É na turbulência que sabemos quem amamos

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É na hora do sacode nas nuvens que a gente sabe quem ama de verdade. Pelo menos quem a gente ama naquele momento da vida. É batata. Teste você mesmo.

A aeronave chacoalha, a aeromoça aflita pede calma, como na canção do Chico, e você pensa apenas nele(a).

Óbvio que o edipianismo grita nessa hora. Nego pensa muito na sagrada mãezinha querida. As mães, óbvio, pensam nos filhos.

Noves fora essa ciranda familiar, você pensa no amor, digo o amor na sua versão mais erótica e menos sagrada.

Se estamos na dúvida, naqueles momentos em que viveos várias histórias paralelas, a turbulência decide: é ele, é ela!

O até então obscuro objeto de desejo ganha alta definição na sua cabeça. Você é capaz de ver o rosto dele(a) no turbilhão das nuvens.

Há quem pense em um amor incurável pelo(a) ex.

Há de tudo.

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Em quem você pensa?! Já pensou? – Abraços, Sofia.

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